segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Sociedade do Espectáculo

Por Ana Salles

O desafio no mundo é se torna um individuo autentico na sociedade. Atualmente, as idéias e a criatividades vem do mesmo mecanismo de informação. Dificultando o processo de ser exclusivo em meio a tantos. Privilegiados por ter tantas referencia é talvez, o nosso maior erro. Perdendo o contexto da sua funcionalidade, replicando o passado. Como irá se destacar sendo um reflexo de grandes nomes. A tantos espalhados pelo mundo, querendo ser igual onde deveriam buscar justamente o oposto.

A globalização fez com que o acesso entre povos fossem mais dinâmicos. Aumentando o fluxo de idéias e conhecimento entre eles. Porém trouxe algumas perdas fundamentais. Entender-se que a sociedade é constituída de indivíduos que compartilham um conjunto de idéias em comum. Formado por grupos que podem ser fragmentados de diversas maneiras, unificados por um contexto. A troca de informação cultural era colocado como extraordinário, trazendo acessibilidade a algo exclusivamente regional. Ao longo do tempo a sociedade vem sofrendo um bombardeio cultural muito intenso, aumentando o processo de aculturação. O que significa que o contato com outras culturas, faz com que a mais forte prevaleça, tendo uma perda de identidade cultural.

O conceito de identidade não se perdeu com o tempo, ao contrario, se adaptou. Dando uma nova ênfase em o que parecia estático. Sua definição, como algo internalizado ao individuo não termina na transição das fases iniciais. É constantemente construída ao longo de suas intervenções interpessoais entre os de mais. O que se perdeu foi à linearidade desde conceito como todo. Visto de uma forma universal através da particularidade, embora esta também seja um agente ativo do universal.

O individuo se projeta na mensagem, participando ativamente do seu processo, o agente oculto da sociedade. Agregando valores e significados já existentes. Se tornando um mecanismo de busca, não pelos status, mas pela abordagem da informação. O espetáculo é a inversão concreta da vida, um movimento autônomo do não-vivo.


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