domingo, 27 de novembro de 2011
Me company
Jose Adelmo
adelmo.kaze@gmail.com
terça-feira, 22 de novembro de 2011
O Design do Design!
Quando conheci o trabalho de David Carson achei que aquele estilo mais divertia do que comunicava, e ainda digo mais, de primeira achei que só ele se divertia.
Era um real abuso de cores, formas e estilos que ia contra qualquer regra de limpeza, equilibrio e simplicidade. Mas com o passar do tempo e das peças com que eu entrava em contato, sentia algo diferente, inspirador e totalmente novo. Era como se eu estivesse entrando em uma nova dimensão do desenho e entendendo o espirito da forma de maneira como nunca havia entendido antes.
Até então para mim, a liberdade era uma expressão que tem muito mais a ver com a arte do que com o Design em si, mas descobri que estava enganado, pois em todas as nossas expressões da forma colocamos um pouco da nossa cultura, sentimentos, conceitos e pré-conceitos, o que nos move a ser mais verdadeiros ou não, pois quando nos limitamos à ideia formal nos privamos do algo a mais que pode transformar nossa peça em ''A PEÇA''.
Após esse contato descobri que os painéis semânticos imaginários reproduzidos por nossos cerebros não são apenas imagens que devem ser ignoradas como se fossem devaneios sem valor, estes devem ser valorizados e materializados a fim de que a expressão da nossa alma possa permear na materialização dos nossos desenhos.
Assim a Contemporaneidade do Design estará sempre atrelada a sentimentos, expressões, loucuras e talentos dos seres humanos expressadas pelos seres Designers.
Veja mais sobre David Carson aqui:
Angelo Freire
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Design Contemporâneo
Design Contemporâneo, função X beleza ou beleza e função?
DESIGN POPULAR E SOCIAL
Sempre nos deparamos com alguma coisa e dissemos: “como gostaria de ter feito isso”. Como aliar o design à inclusão social?
Pensando nisso vemos por todos os lados diversas formas de DESIGN POPULAR, o Design de forma mais pura, que vem da necessidade. Pessoas carentes que tem a necessidade de tornar sua vida mais prática e funcional, constroem verdadeiras obras de arte.

Andando pelas ruas (de cidades pequenas ou do interior) podemos ver várias categorias como os Veículos para Coleta de Materiais Recicláveis, que melhorar as condições de trabalho dos catadores.
Quantas vezes durante nossa vida, fomos à feiras livres ou em praças de grandes cidades que sempre tem coisas para se vender? Incontáveis vezes. Pois é, são nesses lugares que não percebemos os “designers” a nossa volta. Pessoas que não têm ideia de que estão fazendo design, mesmo sendo um objeto rústico e sem aprimoramento estético, mas ainda assim design, melhor dizendo, design popular. Aquele carrinho que vende CD’s ou aquele senhor da esquina que vende verduras num carrinho de mão adaptado com uma caixa ou ainda aquela churrasqueira feita de roda de carro, roda de carro que há no quintal do vizinho. Tudo isso é design popular. Está em todos os lados, por toda nossa volta.
Esse design surge a partir da necessidade de um indivíduo, que geralmente não tem dinheiro para comprar um produto industrializado. Então, gera uma solução criativa para resolver seu problema com os materiais que possui, desenvolvendo um produto. Como exemplo disso temos os catadores de lixo reciclável, algum desses profissionais sentiu a necessidade de “projetar” um produto que facilitasse sua vida, o meio de transportar a coleta até a recicladora. O produto consiste em um fundo de metal de geladeira, madeira para fazer o suporte e rodas de bicicleta ou moto, basicamente disso e várias cópias andam pelas ruas, outra característica do design popular, uma coisa inventada para suprir podendo ser fabricado em série mesmo que informalmente.
Verner Panton e a brincadeira da cadeira
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
O design e suas convergências pós modernistas.
O papel do design na sociedade contemporânea
O que é ser Design contemporâneo?
Design Gráfico Contemporâneo
A idade contemporânea está marcada de maneira geral, pelo desenvolvimento
e consolidação do regime capitalista no ocidente e, consequentemente pelas disputas das grandes potências mundiais por territórios comerciais, matérias-primase mercados consumidores. Nesse contexto está inserido a cultura Kitsch, que conforme Jefferson W. Kielwagen (2005), “o Kitsch surgiu por volta de 1860,como um estilo característico dos bens de consumo produzidos industrialmente”.O Kitsch foi concebido na sociedade burguesa da época, que ditava os moldes sob os quais os projetos deveriam ser concebidos e as regras de produção.
O Kitsch não foi somente um estilo, mas sim um movimento cultural que se manifestou nas artes, na literatura e nos projetos gráficos de design.O objeto Kitsch tem a característica da inautenticidade, de imitar materiais ou outras peças para constituição de outra obra. No entanto, o objeto Kitsch sempre será decorativo e ilusório, mesmo que seja banal e sem valor algum. O objeto Kitsch põe em evidência as reações que a obra deve provocar e elege como finalidade da própria operação a reação emotiva do consumidor.
Em 1960, a pop art retoma o Kitsch, adequando os ornamentos e adornosde maneira divertida e bem humorada.
A partir da análise do fenômeno Kitsch, podemos perceber que na contemporaneidade é impossível escapar do Kitsch no design, pelos seus efeitos pré-fabricados para o consumidor, pela utopia de arte harmoniosa e “arte da felicidade”, princípios decorativos e de conforto visual.
Portanto no design contemporâneo o Kitsch tem presençagarantida e os designers podem e devem utilizar-se desse recurso para elaboração de projetos conscientes, aliados à sinestesia, à pré-fabricação de efeitos, no intuito de emocionar e persuadir o público-alvo.
Referências bibliográficas:
ECO, Umberto. Obra aberta. São Paulo: Perspectiva, 1991. KILLY, Walther.
Deutscher Kitsch. Goettingen: Vandenhoek em Rurpecht, 1962.
MOLES, Abraham. O Kitsch. São Paulo: Perspectiva, 1991. KIELWAGEN, Jefferson Wille.
Kitsch e Design Gráfico. Joinville: Editora Independente, 2004
Arte contemporânea atraves de subprodutos

O documentário Lixo Extraordinário (http://www.lixoextraordinario.net) transmite essa idéia de transformação do lixo em arte. Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a re-imaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.
Aonde esta o contemporâneo hoje?
Não existe apenas uma solução para determinado problema, e nessa sociedade contemporânea, é importante que o designer saiba lidar com as mais diversas problemáticas, prezando pelo bem estar, a ética, e boa conduta social.
Utilizando o mesmo pensamento de Bankys criei uma peça gráfica para aprensenta o que esta em nosso cotidiano em brasília.